segunda-feira, maio 31, 2004

Algumas fotos de Olinda:


Mercado Eufrasio Barbosa
Em Olinda 29 maio 2004














MADA 2004
Rodrigo Lariu conta como foi o festival que trouxe The Walkmen pro Brasil

"(...)A coisa estava esquentando, os shows ficando cada vez melhores e a banda a seguir confirmou: Chico Correia & Electronic Band. Outra atração que também havia tocado no MADA passado, Chico mostrou evolução, misturando jazz com drum and bass. Fez, por exemplo, a cabeça da minha prima, que é advogada e fora ao festival para bater perna. Tive esta mesma impressão, que o Chico Correa, mostrando personalidade e competência agradou ao público mais pop.(...)"



Revista LabPop chega às bancas de todo o País com a missão de revelar novos talentos e com atenção especial ao Nordeste

ANDRÉ CANANÉA
Depois que a revista Bizz deixou de circular, abriu-se uma grande lacuna nas bancas de revistas para quem procurava uma publicação segmentada, que trouxesse boas e divertidas matérias sobre os ídolos de ontem e hoje e resenhas bacanas sobre os lançamentos nas lojas de discos. Desde que saiu o último número da Bizz, há três anos, outras revistas tentaram emplacar no mercado. A Frente surgiu em São Paulo para todo o Brasil, mas só durou três números. Era muito alternativa. A Zero, também de São Paulo, continua na batalha, mas sem grandes repercussões nesta parte de cima do País. Mais recentemente, chegou às bancas a Outras Coisas, revista criada por Lobão que vinga mais pelos CDs que vêm encartado do que pelo conteúdo, recheado com longos ensaios e artigos.

Agora surge a LabPop, abreviação para Laboratório Pop. A revista, que chega esta semana às bancas de todo o País tem o formato mais próximo da Bizz que as citadas acima. Seu objetivo: mapear os futuros astros e estrelas da música pop brasileira. Mas a revista não é só isso. Ao tempo que viaja até o underground, contempla o mainstream. Na edição de estréia, por exemplo, a revista traz uma entrevista com Lulu Santos, um perfil da Bianca Jordão (do grupo carioca Leela), uma matéria sobre a indústria fonográfica e ainda as apostas da revista para o futuro da música, incluindo entrevistas com a banda The Wakmen (sensação do Mada deste ano) e a promissora Gram, de São Paulo, além de resenhas para os principais lançamentos no Brasil e exterior.

Idealizada pelo jornalista carioca Mário Marques, ex-crítico de música de O Globo, e pelo produtor natalense Jomardo Jomas, o nome por trás do Mada, a LabPop sai com uma tiragem de 30 mil exemplares e pretende cobrir todo o País. Em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, o editor Mário Marques revela que a LabPop tem todo interesse no Nordeste, a ponto de criar uma editoria em Natal que irá cuidar do Nordeste.

Contando com nomes como Antônio Carlos Miguel (O Globo), João Bernardo Caldeira (Jornal do Brasil) e Bruno Gouveia (vocalista do Biquíni Cavadão), entre outros jornalistas, a revista nasce em termos de internet, MP3 e crise no mercado fonográfico. Tempos bem diferentes de quando a gente ia comprar a Bizz nas bancas. A seguir, você lê os melhores momentos da entrevista com Mário Marques.
A ENTREVISTA
Qual a proposta da LabPop?!

Mário Marques - A proposta é fazer uma revista de música pop, cheirando a Coca-Cola, a Gisele Bundchen, a U2. É uma revista que entra no mercado para fazer um panorama nacional do que acontece no Brasil inteiro, seja em João Pessoa, seja em Rio Branco (AC), seja em Palmas (TO). Queremos fazer apostas e acompanhar as transformações pelas quais o mundo e a indústria estão passando. Estar à frente de tudo, do que vai acontecer com a música pop.

Falou-se que a revista dará uma atenção especial ao Nor-deste. Por quê?

A idéia da revista nasceu em Natal, durante o Mada, em vários papos com o Jomardo Jomas, produtor do Mada, parceiro na empreitada. Nada mais natural que olhemos para o Nordeste com mais atenção do que as outras revistas. Queremos sempre saber tintim por tintim o que João Pessoa está fazendo, quais as novidades, os talentos que estão surgindo. Teremos uma base em Natal, o que vai facilitar as coisas. Lá centralizaremos toda a produção do Nordeste. João Pessoa também é nossa prioridade. Não é à toa que saíram daí Cabruêra, ChicoCorrea & Electronic Band e Star 61, três das melehores novidades do Nordeste dos últimos anos na ala pop.

Haverá alguma ação promocional na Paraíba para o lançamento?

Estamos conversando com algumas pessoas para fazermos uma festa de lançamento em João Pessoa, mas ainda faltam alguns detalhes.

Que artistas do Nordeste mereceriam uma capa na LabPop?

Acho que tudo depende do timing. Todos esses que citei, por exemplo, merecem capa. Acho que a música pop vai passar muito mais pelo Nordeste nos próximos anos do que no auge do mangue beat. As bandas e artistas se profissionalizaram, estão mais maduras e as influências já não são mais só Chico Science. Existe uma identidade forte. Estou a cada dia mais impressionado com o som do ChicoCorrea. Uns ajustes aqui e ali, colocando um pouco mais de elementos regionais, e a banda pode se tornar um grande representante da música brasileira moderna no exterior.

O que você achou do desempenho do ChicoCorrea & E-band e Star 61 no Mada?

Como disse, acho o Esmeraldo e a Larissa (respectivamente guitarrista e programador e vocalista do ChicoCorrea & E-band) dois componentes fortes do melhor que a música moderna da Paraíba pode oferecer. Ela tem um brilho natural, um timbre único, uma divisão dela, uma interpretação única. Ele é um artesão dos sons, sabe exatamente o que o arranjo pede
. Sobre o Star 61, o que dá para dizer é que o Flaviano André é um compositor de mão cheia. Melodista pop de primeira. Mas ainda precisa de mais um tempo para burilar tudo.

Vão sair matérias com algum artista da Paraíba para os próximos números?

Todo número da LabPop teremos matérias ou críticas de artistas do Nordeste. É uma prioridade nossa. A revista será um motor da produção nordestina. Queremos que a revista tenha uma ótima venda por aí para que nossa distribuidora se sinta segura para investirmos cada vez mais no Nordeste.

quarta-feira, maio 26, 2004

"2º DIA:
- Não cheguei a tempo de ver Lado 2 Estéreo. Uma pena...
- Alguém me explica que zoada é aquela da banda Los Canos. Saí de lá pois tava doendo meus ouvidos. Achei péssimo!
- Chico Correia! Assim como no ano passado, foi uma das melhores atrações do MADA. Já sou fã.(...)"
do blog : http://sarina.blig.com.br/
"Chico Correia (PB)
Fantástico. Não digo que foi um dos melhores shows das bandas independentes porque para mim eles já não são independentes. conseguiram trazer ao palco um show ainda melhor que o do ano passado. Um momento de paz sonora no meio de tanta loucura. Ouvi dizer que eles venderam todos os CDs que trouxeram. Droga... nem comprei um."
do blog http://www.qualquerbobage.weblogger.com.br/



Música


Domingo, 23 de maio de 2004, 20h53
Segunda noite do MADA celebra Lulu, D2 e Patife


Rogério Vital/Divulgação

Marcelo D2 agitou a multidão que lotou a Arena

"A segunda noite do festival MADA, Música Alimento da Alma, que aconteceu em Natal neste fim de semana, recebeu oito mil pessoas que celebraram o sucesso de Lulu Santos, a mistura de samba e rap de Marcelo D2 e as batidas eletrônicas do DJ Patife.
Lulu Santos apresentou em Natal o seu repertório repleto de hits, que estão encantando outras capitais do país. Já o rapper Marcelo D2 atraiu uma multidão para comemorar o sucesso de À Procura da Batida Perfeita. Nas pick-ups da tenda eletrônica quem reinou foi o DJ Patife, que só desligou a aparelhagem depois das seis da manhã.

Segundo o site Laboratório Pop, das sete bandas novas que se apresentaram na segunda noite do festival, os destaques foram o punk rock do Ramirez (RJ) e o "sambaque torto e outros ritmos" do Lado 2 Stereo (Teresina, Piauí), além da ChicoCorrea Eletronic Band, que já não faz mais parte do grupo dos novatos, mostrando muita competência em seu show. "


segunda-feira, maio 24, 2004


Nova Ordem Musical mostra o ecletismo da música pop brasileira atual

Novas tecnologias, pluralidade de palcos, multiplicidade de grupos sociais e comportamentos. Tudo isso tem gerado um terreno bastante fértil para o surgimento de novos movimentos musicais no Brasil na atualidade. Fazendo um apanhado bastante abrangente e eclético o produtor musical Felippe Llerena, da Nikita Music, montou a coletânea Nova Ordem Musical, um verdadeiro a-z de novos talentos dos emergentes palcos nacionais. Tem de tudo um pouco, sempre em clima de diversidade, sem preconceitos, juntando ritmos bem brasileiros como forró e samba ao pop, à black music e ao eletrônico com o intuito de fazer o ouvinte dançar no mais genuíno e descompromissado alto astral.

O produtor tem conhecimento de causa com novos artistas e novas mídias musicais. Felippe é um dos responsáveis pelo portal iMúsica, iniciativa pioneira no Brasil de conferir ordem ao caos do download de música na Internet. E sempre seguiu o caminho dos desbravadores, tendo sido um dos fundadores da Natasha Records, uma das primeiras gravadoras independentes brasileiras que lançou gente nova que ganhou mundo, como as cantoras Daúde e Virgínia Rodrigues. Hoje tem a gravadora Nikita Music, que tem lançado desde seu início em 1999, música com forte ligação com suas origens, um quesito bastante valorizado no exterior. O primeiro CD da Velha Guarda da Mangueira e um dos primeiros da Nikita, chegou a ser indicado ao Gramy latino.

Diversidade, modernidade e forte ligação com as raízes da música brasileira são os ingredientes desta nova coletânea da Nikita, que tem forte presença do forró atual, revigorante, e que tem de ser escutado e assimiliado pelos ouvintes mais céticos da vanguarda pop. O grupo de forró Cabruêra é um sucesso na Europa e já fez várias turnês internacionais, mas é também cultuado no Brasil, tendo sido uma das melhores apresentações do recente Abril Pro Rock, que aconteceu no Recife, am abril.

O grupo comparece na coletânea Nova Ordem Musical com a faixa Forró Esferográfico, já um clássico do grupo. E outros forrozeiros como David Villefort, com Forró 2000 e Silvério Pessoa com Tá Como o Diabo Gosta, também dão o ar da graça na coletânea, além da faixa Serena Serená, do paraibano Chico Correa & Electronic Band , que foi muito bem recebido na tenda Tim Lab, o palco de novas tendências do Tim Festival, em 2003. Um quê de mangue-beat aparece na faixa Jardim Camburi, da banda ZeMaria, do Espírito Santo. O Botecoelectro, outro grupo que une eletrônica a ritmos bem brasileiros, sobretudo os nordestinos, é responsável pela faixa que abre a coletânea, Coco Nutz Mass, e que já foi publicada no exterior na série Favela Chic.

A coletânea também traz black music como a do carioca Rogê, bom expoente do samba-rock. A faixa Minha Pressão é uma das melhores da coletânea. Mais black music na faixa Republiqué, do Stereo Maracanã, grupo carioca que começou mostrando sua música na rádio comunitária do Morro do Cantagalo, em Copacabana e já excursionou pelo país com um “ônibus-palco”. O paulista DJ Malocca é outra boa inserção de black music. O projeto DJ Malocca é uma iniciativa do DJ Will Robinson, conhecido por seu trabalho com black music e drum’n bass. A faixa Sem Palavras é uma belíssima melodia eletrônica, com vocais de Clara Moreno, filha da cantora Joyce.

O pop mais assimilável também diz presente nesta nova ordem, com o maior hit sendo a faixa Dona da Banca, que está incluída em trilha global, no caso a da série As Diaristas, da qual é a música tema. Dona da Banca, aqui na voz de Aleh, seu compositor, já foi sucesso na voz de Daniela Mercury e também em gravação do grupo Eletrosamba. Pop e internet na salada de Lucas Santtana, com a faixa Eu @.com.você que tem letra simpática em metáforas virtuais. Lula Queroga, parceiro de Lenine, comparece com Roupa no Varal e a única presença feminina da coletânea, a carioca Tatiana Dauster, cantora e compositora, mostra o que tem se ouvido no peculiar point boêmio do Baixo Gávea, no Rio, na faixa Desculpa a Demora.

Beth Ferreira


sábado, maio 15, 2004

Não entendo isso, mas ok, nao vamos tocar no Paraiba Cafe hoje, nao fomos chamados(inclusive temos outro compromisso no dia), o que ocorre é mais um mal entendido e matéria mal editada. O carlos Dowling(VJ da electronicBand e discotecario em festas) vai botar som no Pb cafe(nem sei se ele vai projetar imagens), pegaram o release da banda e colaram na matéria sem ao menos checar quem vai tocar, apenas deduziram errado, afinal ele só vai discotecar enquanto a banda estará em outro lugar. Esse tipo de coisa é recorrente, já anunciaram um show em primeira página no dia errado, o que sempre acaba atrapalhando os artistas e quiemando o filme dos mesmos.

Sr editor, cheque os dados antes de publicar

Jornal O Norte
http://jornal.onorteonline.com.br

"SHOW
Sons e imagens

Chico Correa Eletronic Band e Carlos Dowling se unem em evento multimídia no Parahyba Café

Uma noite de imagens dançantes é o que acontece neste sábado, 15, a partir das 21h00, no Parahyba Café da Usina Cultural Saelpa, animada pelo DJ Carlos Dowling, que promove um encontro sinestésico entre sons e imagens. No repertório estão incluídas músicas crossover, standards pop e eletrônica nacional e internacional.

No repertório de imagens, intervenções variadas sobre diversas bases visuais, entre texturas clássicas antigas e a fragmentada estética do videoclipe. Carlos Dowling é cineasta e discotecário nas horas vagas, além de ser o VJ da ChicoCorrea & ElectronicBand.

Desde que surgiu a banda vem desenvolvendo um projeto a partir da adaptação de produções eletrônicas, com ênfase no improviso coletivo, ritmos brasileiros e experimentos eletrônicos.

Man tendo sempre o clima de jam session, ChicoCorrea & Electronic Band (ou e-band) vem atuando na cena local com bastante freqüência, atingindo publico diversificado, devido à sua mistura de performance, grooves eletrônicos, e música brasileira.


O grupo tem como referências o samba, os ritmos do nordeste, música downtempo, drumnbass, breakbeat, acid jazz, trip-hop, funk, jazz e música eletroacústica. Seu set vai do downtempo-eletrosamba ao drumnbass além de seções com artistas convidados e improvisos inusitados.
A EletronicBand é formada por ChicoCorrea (samples, efeitos, guitarra), Naza (baixo acústico e elétrico), Larissa Montene gro(voz), Stephan(sax), João Cassi ano (percussão), Vitor Ramal ho(bateria), Adailton (pickups), Leo Noronha (sintetizadores).

(...)
O líder do grupo é o músico Esmeraldo Marques que também é guitarrista. Ele foi aluno do curso de música da Univer sidade Federal da Paraíba (UFPB) e já nos bancos da escola realizava fusões com música brasileira e jazz. Eles tem vários CD´s demo e já participaram de várias coletâneas no Brasil e na Europa. No set list inclui produções próprias, breakbeat, downtempo misturado com ritmos nordestinos e samba, sendo direcionado à abertura de line ups (lounge-chill in)."

quinta-feira, maio 13, 2004

(...)Quinta, sexta e sábado, dias 20, 21 e 22 de maio, em Natal. Sexta edição do festival. Atrações confirmadas: The Walkmen (EUA), Sepultura, O Rappa, Marcelo D2, Jorge Benjor, DJ Patife, Lulu Santos e mais 21 bandas/artistas independentes, como Gram (SP), Los Canos (BA), China (PE, ex-líder do Sheik Tosado), Chico Corrêa Eletronic Band (SP), Leela (RJ), Ramirez (RJ), The Automatics (RN), Dub da Loca (RN), entre outras. Mais informações em breve(...)

a programação do MADA segundo o site cult 22
Avisando que quem quiser comprar a música serena serená presente no cd Nova Ordem Mundial (da gravadora Nikita), pode adquiri-la aqui.

segunda-feira, maio 03, 2004

O site do Mada esta atualizado: www.festivalmada.com.br

sábado, maio 01, 2004

Nessa terça dia 04, sai a entrevista dagente no Jornal Hoje.

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