segunda-feira, novembro 24, 2003
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"Chico Correa & Eletronic Band
O palco LAB do Tim Festival no sábado, 1º de novembro, nos apresentou uma nova tendência da cena eletrônica nacional. Tudo bem, no line-up tínhamos gente do calibre de Coldcut e Front 242, mas, no geral, quem surpreendeu foram os brazucas, que entraram como meros coadjuvantes.
Quem só teve a perder foram aqueles radicais que não estavam abertos a novas tendências da música eletrônica brasileira. O e-repente-embolada de Chico Correa e sua Eletronic Band veio para ficar. E quem duvidava disso saiu boquiaberto do MAM. "Entendidos" tiveram a certeza de que lá em cima tem gente disposta a misturar muita mais do que programas e loops de computador. O lance é pegar uma voz aqui, um triângulo acolá e mandar ver.
E foi isso que Esmeraldino (o verdadeiro Chico Correa) fez: ao lado de um DJ que arrebentava nos scratches e do lado oposto de sua banda "eletrônica", ele comandava os loops, orquestrava os beats e enchia de orgulho os entusiastas de plantão que chegaram cedo para o confere. "Carcará", em uma versão inacreditável, nos fazia entender que o "espírito de Lampião" estava mesmo encarnado nos cabras. "Serená Serená", futuro hit, e "Afrotech" foram os outros destaques que, mesmo com um som deficiente (a voz da cantora Larissa estava quase inaudível), deixaram aquele gostinho de quero mais. (Joca Vidal)"
"Chico Correa & Eletronic Band
O palco LAB do Tim Festival no sábado, 1º de novembro, nos apresentou uma nova tendência da cena eletrônica nacional. Tudo bem, no line-up tínhamos gente do calibre de Coldcut e Front 242, mas, no geral, quem surpreendeu foram os brazucas, que entraram como meros coadjuvantes.
Quem só teve a perder foram aqueles radicais que não estavam abertos a novas tendências da música eletrônica brasileira. O e-repente-embolada de Chico Correa e sua Eletronic Band veio para ficar. E quem duvidava disso saiu boquiaberto do MAM. "Entendidos" tiveram a certeza de que lá em cima tem gente disposta a misturar muita mais do que programas e loops de computador. O lance é pegar uma voz aqui, um triângulo acolá e mandar ver.
E foi isso que Esmeraldino (o verdadeiro Chico Correa) fez: ao lado de um DJ que arrebentava nos scratches e do lado oposto de sua banda "eletrônica", ele comandava os loops, orquestrava os beats e enchia de orgulho os entusiastas de plantão que chegaram cedo para o confere. "Carcará", em uma versão inacreditável, nos fazia entender que o "espírito de Lampião" estava mesmo encarnado nos cabras. "Serená Serená", futuro hit, e "Afrotech" foram os outros destaques que, mesmo com um som deficiente (a voz da cantora Larissa estava quase inaudível), deixaram aquele gostinho de quero mais. (Joca Vidal)"