segunda-feira, junho 27, 2005
Chico Correia e Eletronic Band e Escurinho se apresentam no São João de Patos
A banda Chico Correia e Eletronic Band e o músico Escurinho se
apresentaram nesta sexta-feira, 24, dentro da programação alternativa
do São João de Patos. As atrações fazem parte do Projeto Balaio Pop,
uma idéia que surgiu há quatro anos no Município e que este ano foi
integrada à programação do evento. O idealizador e coordenador do
projeto, Petrônio Andrade, disse que o objetivo é promover o
intercâmbio cultural entre a Capital e o Interior.
"Queremos fazer um trabalho de interiorização da cultura para
redescobrirmos os sons populares e trocarmos idéias e experiências. Os
grandes acontecimentos musicais têm centralizado muito nas capitais e
o interior, que tem uma riqueza cultural muito grande, tem ficado de
fora", enfatizou. As atrações do Balaio Pop versão 2005, o músico
Escurinho e a banda Chico Correia e Eletronic Band, produzem sons de
misturas de ritmos como o maracatu, baião, rock, musica eletrônica,
coco, jazz e forró.
A banda Chico Correia e Eletronic Band surgiu em 2002 e o nome é
herdado de o aportuguesamento do nome de um músico inglês que
trabalhava com som eletrônico. A idéia de fazer esse intercâmbio
cultural entre as Cidades do Interior agradou ao líder da banda,
Esmeraldo Marques, que incorporou o pseudônimo de Chico Correia.
"Tínhamos nos apresentado somente em João Pessoa e Campina Grande
dentro do Estado e a idéia de partir para o interior foi muito
interessante. A troca experiências nos fará descobrir novos sons",
enfatizou.
O músico Escurinho é um pernambucano radicado em João Pessoa. A
mistura interessante dos ritmos nordestinos fez surgir os discos
Labacê e Malocágio. A apresentação de Escurinho foi interativa e
agradou ao público que dançou com ele ao som de músicas dos dois cds e
de um terceiro que está sendo preparado pelo músico.
Luciana Rodrigues
Especial para o WSCOM Online
A banda Chico Correia e Eletronic Band e o músico Escurinho se
apresentaram nesta sexta-feira, 24, dentro da programação alternativa
do São João de Patos. As atrações fazem parte do Projeto Balaio Pop,
uma idéia que surgiu há quatro anos no Município e que este ano foi
integrada à programação do evento. O idealizador e coordenador do
projeto, Petrônio Andrade, disse que o objetivo é promover o
intercâmbio cultural entre a Capital e o Interior.
"Queremos fazer um trabalho de interiorização da cultura para
redescobrirmos os sons populares e trocarmos idéias e experiências. Os
grandes acontecimentos musicais têm centralizado muito nas capitais e
o interior, que tem uma riqueza cultural muito grande, tem ficado de
fora", enfatizou. As atrações do Balaio Pop versão 2005, o músico
Escurinho e a banda Chico Correia e Eletronic Band, produzem sons de
misturas de ritmos como o maracatu, baião, rock, musica eletrônica,
coco, jazz e forró.
A banda Chico Correia e Eletronic Band surgiu em 2002 e o nome é
herdado de o aportuguesamento do nome de um músico inglês que
trabalhava com som eletrônico. A idéia de fazer esse intercâmbio
cultural entre as Cidades do Interior agradou ao líder da banda,
Esmeraldo Marques, que incorporou o pseudônimo de Chico Correia.
"Tínhamos nos apresentado somente em João Pessoa e Campina Grande
dentro do Estado e a idéia de partir para o interior foi muito
interessante. A troca experiências nos fará descobrir novos sons",
enfatizou.
O músico Escurinho é um pernambucano radicado em João Pessoa. A
mistura interessante dos ritmos nordestinos fez surgir os discos
Labacê e Malocágio. A apresentação de Escurinho foi interativa e
agradou ao público que dançou com ele ao som de músicas dos dois cds e
de um terceiro que está sendo preparado pelo músico.
Luciana Rodrigues
Especial para o WSCOM Online
quinta-feira, junho 23, 2005
O trio Shiko, Dowling e Dani-Boy tem trocado a noite pessoense por algumas sessões madrugueiras de animação gráfica, cigarros e café. O objetivo dos moços? Concluir LELE, o primeiro videoclipe em animação gráfica do ChicoCorrea&ElectronicBand.
Shiko é o desenhista-animador, Daniel Monguilhott o editor-animador, e Carlos Dowling diretor-produtor. Tal clip faz parte do projeto que a banda aprovou no FIC - Fundo de Incentivo a Cultura Augusto dos Anjos ano passado.
LELE é uma composição de Jonathas Falcão em parceria com ChicoCorrea e o roteiro foi criado a partir da gravação demo da música. A técnica que vem sendo utilizada no projeto é a de misturar a animação clássica em papel 2D, com uma modelação em ambiente 3D digitalizado, buscando um ar de tracejados esboçado em preto e branco.
Logo, logo LELE será lançado. A previsão é o início de agosto. Vamos aguardar!
do blog Birilo.
Shiko é o desenhista-animador, Daniel Monguilhott o editor-animador, e Carlos Dowling diretor-produtor. Tal clip faz parte do projeto que a banda aprovou no FIC - Fundo de Incentivo a Cultura Augusto dos Anjos ano passado.
LELE é uma composição de Jonathas Falcão em parceria com ChicoCorrea e o roteiro foi criado a partir da gravação demo da música. A técnica que vem sendo utilizada no projeto é a de misturar a animação clássica em papel 2D, com uma modelação em ambiente 3D digitalizado, buscando um ar de tracejados esboçado em preto e branco.
Logo, logo LELE será lançado. A previsão é o início de agosto. Vamos aguardar!
do blog Birilo.
BALAIO POP 2005
O Balaio Pop tem como proposta a reunião de diferentes manifestações culturais no sertão paraibano. Sua programação é focada na produção musical, com ênfase também para as manifestações tradicionais e de raiz, presentes na cultura popular paraibana e nordestina.
A sua primeira edição aconteceu no ano de 2001, no Centro da cidade de Patos-PB, em local fechado, contou com atrações musicais e artistas de rua, atraindo um público de 1200 pessoas, ficando na lembrança do público até hoje como um dos maiores acontecimentos do gênero na cidade.
Devido a sua grande aceitação, vem a necessidade de realiza-lo em local aberto ao público e durante uma das maiores manifestações culturais do sertão paraibano, o São João da cidade de Patos-PB. O Balaio Pop junta-se ao São João de Patos, com o intuito de ampliar a principal característica do evento: a diversidade.
O Balaio Pop traz uma programação musical seleta. Entre os principais convidados se apresentaram no palco do evento: Chico Correa & Eletronic Band e Escurinho, artistas paraíbanos conhecidos por fazer uma mistura inusitada de coco, maracatú, ciranda, música eletrônica e rock.
LOCAL
Aberto ao público. Durante o São João de Patos-PB. Palco II
DATA
Dia 24 de Junho de 2005
HORÁRIO
A partir das 18:00 Hs
CONTATO
Petronio Andrade - Produtor
Fone: (83) 9113.5407 (81) 3301.2661
E-mail: petronioxavier@hotmail.com
O Balaio Pop tem como proposta a reunião de diferentes manifestações culturais no sertão paraibano. Sua programação é focada na produção musical, com ênfase também para as manifestações tradicionais e de raiz, presentes na cultura popular paraibana e nordestina.
A sua primeira edição aconteceu no ano de 2001, no Centro da cidade de Patos-PB, em local fechado, contou com atrações musicais e artistas de rua, atraindo um público de 1200 pessoas, ficando na lembrança do público até hoje como um dos maiores acontecimentos do gênero na cidade.
Devido a sua grande aceitação, vem a necessidade de realiza-lo em local aberto ao público e durante uma das maiores manifestações culturais do sertão paraibano, o São João da cidade de Patos-PB. O Balaio Pop junta-se ao São João de Patos, com o intuito de ampliar a principal característica do evento: a diversidade.
O Balaio Pop traz uma programação musical seleta. Entre os principais convidados se apresentaram no palco do evento: Chico Correa & Eletronic Band e Escurinho, artistas paraíbanos conhecidos por fazer uma mistura inusitada de coco, maracatú, ciranda, música eletrônica e rock.
LOCAL
Aberto ao público. Durante o São João de Patos-PB. Palco II
DATA
Dia 24 de Junho de 2005
HORÁRIO
A partir das 18:00 Hs
CONTATO
Petronio Andrade - Produtor
Fone: (83) 9113.5407 (81) 3301.2661
E-mail: petronioxavier@hotmail.com
Programação do XV Festival de Inverno de Garanhuns
XV Festival de Inverno de Garanhuns
DE 7 A 16 DE JULHO DE 2005
Parque Euclides Dourado
PALCO POP
A partir das 21h
Dia 08 - sexta-feira
Sector X
Democratas
Devotos
Dia 09 - sábado
Eclipse Urbano
Parafusa
Wander Wildner & Paulo Francis Vai Pro Céu
Dia 10 - domingo
Karla Cibele
Rádio de Outono
Volver
Dia 11 - segunda-feira
Neander
Pressão Sangüínea
Estado Suicida
Dia 12 - terça-feira
Hamma
Banda Outono
Thecoro
Dia 13 - quarta-feira
Tatu Peba
Cinval
Clériston e a Banda Dialógica
Dia 14 - quinta-feira
Malakaii
Academia da Berlinda
Carfax
Dia 15 - sexta-feira
China
Del Rey
Chico Corrêa e Electronic Band
Dia 16 - sábado
Superoutro
Suvaca di Prata
Sérgio Cassiano
maiores informações no site do evento: www.fig.com.br
XV Festival de Inverno de Garanhuns
DE 7 A 16 DE JULHO DE 2005
Parque Euclides Dourado
PALCO POP
A partir das 21h
Dia 08 - sexta-feira
Sector X
Democratas
Devotos
Dia 09 - sábado
Eclipse Urbano
Parafusa
Wander Wildner & Paulo Francis Vai Pro Céu
Dia 10 - domingo
Karla Cibele
Rádio de Outono
Volver
Dia 11 - segunda-feira
Neander
Pressão Sangüínea
Estado Suicida
Dia 12 - terça-feira
Hamma
Banda Outono
Thecoro
Dia 13 - quarta-feira
Tatu Peba
Cinval
Clériston e a Banda Dialógica
Dia 14 - quinta-feira
Malakaii
Academia da Berlinda
Carfax
Dia 15 - sexta-feira
China
Del Rey
Chico Corrêa e Electronic Band
Dia 16 - sábado
Superoutro
Suvaca di Prata
Sérgio Cassiano
maiores informações no site do evento: www.fig.com.br
Mostra Rumos Itaú Cultural Música:
PexbaA e Chico Correa
18/05/05
Os rumos da música nacional
Uma palavra resume a noite de quarta-feira: Experimentalismo. Os mineiros do pexbaA e o baiano radicado na Paraíba Chico Corrêa, com sua Eletronic Band, mostraram que música, criatividade e tecnologia podem andar lado a lado com bastante sucesso.
Experiências musicais – A começar do nome, a banda mineira criada em 1998 é, digamos, enigmática. Para quem não conhece, a primeira tendência é tentar entender a letra das músicas. Impossível. São compostas de palavras sem significados. A música também é fruto da idéia de que “qualquer som é fonte de criação”, segundo a banda. Depois de fazer um mapeamento através de seminários em todas as capitais do país, o Rumos começa a fazer algo prático para difundir o que os músicos têm feito de bom de Norte a Sul...
Inicialmente, o ouvinte pode resgatar da memória experiências musicais como as feitas pela “menor big band do mundo”, Os Mulheres Negras e também, mais recentemente, Karnak . O canto, em certos momentos, lembra sons indígenas, tribais. Mas é a própria expressão da música contemporânea, baseada na improvisação, no experimentalismo, uso da tecnologia.
A ausência de significado (compreensível) para as letras tem o objetivo de que cada um faça sua “interpretação pessoal”, além de não vincular a banda a um país, região, cultura ou movimento artístico específico.
Ou seja, tal como em um laboratório, o público participou não somente de um show, mas sim de um grande experimento, onde os elementos “químicos” eram o som das vozes e dos instrumentos, os sussurros, os gritos e o silêncio.
O regional e a tecnologia – Depois das experiências musicais do pexbaA, mais um “cientista” subiu ao palco. Acompanhado por Naza (contrabaixo), Larissa Montenegro (vocais), J. Cassiano (percussão), Vitor Ramalho (bateria e percussão) e o suíço Stephan (sax), ChicoCorrea (guitarra, programação eletrônica, efeitos digitais) trouxe ao Rumos Música a fusão dos ritmos brasileiros (coco, baião, repente, samba, etc.) com a música eletrônica, o jazz, os samples, o drum'n'bass.
Também conhecido internacionalmente, o produtor Esmeraldo Marques adotou o nome de ChicoCorrea em alusão ao pianista ChickCorea, responsável por fusões musicais e uso de novas tecnologias, há algumas décadas. Nascido na Bahia, hoje está radicado na capital paraibana.
No palco do Itaú Cultural, ChicoCorrea comandou a festa, tocando guitarra, operando bases eletrônicas e comandando efeitos (samples) em tempo real, captados das frases cantadas ou dos instrumentos, durante a apresentação. Muitas das músicas são folclóricas, resgatadas durante seus estudos no Laboratório de Estudos da Oralidade, da Universidade Federal da Paraíba.
O som, a vibração e a energia da banda contagiaram a platéia, que ficou extasiada com a qualidade da música de ChicoCorrea e sua Eletronic Band, uma perfeita fusão entre o som regional e a modernidade.
Texto: Fábio Davidson
retirado do site entrecantos
PexbaA e Chico Correa
18/05/05
Os rumos da música nacional
Uma palavra resume a noite de quarta-feira: Experimentalismo. Os mineiros do pexbaA e o baiano radicado na Paraíba Chico Corrêa, com sua Eletronic Band, mostraram que música, criatividade e tecnologia podem andar lado a lado com bastante sucesso.
Experiências musicais – A começar do nome, a banda mineira criada em 1998 é, digamos, enigmática. Para quem não conhece, a primeira tendência é tentar entender a letra das músicas. Impossível. São compostas de palavras sem significados. A música também é fruto da idéia de que “qualquer som é fonte de criação”, segundo a banda. Depois de fazer um mapeamento através de seminários em todas as capitais do país, o Rumos começa a fazer algo prático para difundir o que os músicos têm feito de bom de Norte a Sul...
Inicialmente, o ouvinte pode resgatar da memória experiências musicais como as feitas pela “menor big band do mundo”, Os Mulheres Negras e também, mais recentemente, Karnak . O canto, em certos momentos, lembra sons indígenas, tribais. Mas é a própria expressão da música contemporânea, baseada na improvisação, no experimentalismo, uso da tecnologia.
A ausência de significado (compreensível) para as letras tem o objetivo de que cada um faça sua “interpretação pessoal”, além de não vincular a banda a um país, região, cultura ou movimento artístico específico.
Ou seja, tal como em um laboratório, o público participou não somente de um show, mas sim de um grande experimento, onde os elementos “químicos” eram o som das vozes e dos instrumentos, os sussurros, os gritos e o silêncio.
O regional e a tecnologia – Depois das experiências musicais do pexbaA, mais um “cientista” subiu ao palco. Acompanhado por Naza (contrabaixo), Larissa Montenegro (vocais), J. Cassiano (percussão), Vitor Ramalho (bateria e percussão) e o suíço Stephan (sax), ChicoCorrea (guitarra, programação eletrônica, efeitos digitais) trouxe ao Rumos Música a fusão dos ritmos brasileiros (coco, baião, repente, samba, etc.) com a música eletrônica, o jazz, os samples, o drum'n'bass.
Também conhecido internacionalmente, o produtor Esmeraldo Marques adotou o nome de ChicoCorrea em alusão ao pianista ChickCorea, responsável por fusões musicais e uso de novas tecnologias, há algumas décadas. Nascido na Bahia, hoje está radicado na capital paraibana.
No palco do Itaú Cultural, ChicoCorrea comandou a festa, tocando guitarra, operando bases eletrônicas e comandando efeitos (samples) em tempo real, captados das frases cantadas ou dos instrumentos, durante a apresentação. Muitas das músicas são folclóricas, resgatadas durante seus estudos no Laboratório de Estudos da Oralidade, da Universidade Federal da Paraíba.
O som, a vibração e a energia da banda contagiaram a platéia, que ficou extasiada com a qualidade da música de ChicoCorrea e sua Eletronic Band, uma perfeita fusão entre o som regional e a modernidade.
Texto: Fábio Davidson
retirado do site entrecantos
