terça-feira, maio 24, 2005

E finalmente voltamos a joão pessoa!!!
fizemos 2 shows em São Paulo, um pelo Projeto Rumos do Itaú Cultural,que incluiu a gravação do DVD do projeto e um numa festa chamada Sambacanagroove, realizada pelo jornalista Israel do Vale. 2 shows com sucesso + novas máquinas,instrumentos e equipas + novos cds e vinis. saldo positivissimo!
Coisas e pessoas legais de SP: o Cacá e a Juliana do Itaú, que deram a maior força, o motorista da van que parecia o Ratinho, a Giu e Andrea Nascimento que nos abrigaram e nos levaram pra tudo que é buraco, Loop B e sua querida esposa que deram uma de motorista/produtor e direto de palco lá na festa,O Edu(irmão do edy) e sua esposa,super-animados(valeu o churrasco de costela moçada!!!), O Israel do Valle que nos convidou a tocar na festa, o copão de pingado na padaria perto da casa do giu,show do Lucas Santanna,do Coco raízes de arcoverde, da Renata Rosa, do Projeto Nave, do PexBaA e do Mestres da Guitarrada. e todo mundo que conferiu, pulou, se divertiu, se embebedou e beijou ao som do Chicocorrea. espero que a banda volte em breve!
Agrestewerk
Sábado fui ao Sambacana ver o show da banda paraibana Chico Correa, que tinha ouvido falar mas de quem nunca chegou nada aos meus ouvidos. Subi as escadas até o mezzanino do Sapori de Rosi no momento em que os músicos se acomodavam no palco e quando vi o estilo low profile das vestimentas do grupo minha sirene perdigueira apitou no ato:
-Meu São Punk, aí tem coisa.
É que, (não considerem como regra, por favor) toda vez que vou ver uma banda, e ela se dispõe no palco cheia de balangandãs fashion-disco-hype-punk-rock, o som na seqüência não é lá essas coisas. Se preocupam demais com a maquiagem e deixam de lado o mais importante... A banda confirmou meus preceitos: Pareciam vestidos pra ir na esquina tomar um goró ou a uma festinha na casa de amigos, despretensiosamente; Noves fora, música boa.
Vamos ao som:
O grupo sabe utilizar com inteligência os samplers, que se dispõem à frente do palco disparados por quem parece ser o seu mentor, o guitarrista Chico Correa.
Bateria, baixo, sax, guitarra, percussão e uma linda voz agreste feminina são usados com parcimônia junto a bases e ruídos eletrônicos. Coloquei a mocinha na descrição dos instrumentos por que a voz dela é realmente um.
Melodias vocais de música popular nordestina como toada e cantoria se adequam perfeitamente ao casamento entre instrumentação eletrônica e “acústica”, lembrando um Portshead que nasceu no sertão e foi morar na praia. Posso usar como referência o trabalho do DJ Dolores e Aparelhagem com a inconfundível voz de Isaar, mas apesar da Chico Correa pertencer ao mesmo universo sonoro, trilha um caminho mais sutil, entre o trip-hop e toques de progressivo; O uso de timbres graves nas bases evidencia esse processo mais autoral. Sim, Chico Correa também flerta com o drum and bass à Dolores, mas, que fique claro, durante o desenrolar do show percebe-se que beber nas mesmas fontes não quer dizer cópia e sim beber nas mesmas fontes, tentando fazer ao seu modo o bate-estaca étnico que tanto traz novidades à cena eletrônica mundial e é mediocremente subtilizado no Brasil. Com raríssimas exceções. Chico Correa é uma delas. E o pleonasmo na frase acima é necessário.
Doses cavalares de subs do baixo destacaram a pegada “dub” do baixista, em certos momentos o mais animado do grupo, com direito até a pulos e pequenos pogos (o famoso bate-cabeça metaleiro) nas partes agitadas.
Agitado mesmo estava o amigo Theo Werneck, dj residente da festa, que não parava de afirmar, aos brados: - Isso é que é tirar poeira dos ouvidos, depois de ouvir tanta coisa sem sal que passa pelos palcos da cidade.- Sim, os Correa estrearam bem na ribalta paulistana.
Theo também cunhou o título desse post, novamente a plenos pulmões, simulando o acento nordestino:
- Alfaia cabra da peste, isso é Agrestewerk! Isso é Agrestewerk !
Depois de uns solos de sax à Stones, manipulados pelos efeitos dos samplers e a morenice afinada e brejeira da cantante , só podia concordar :
- Kraft, Kraft, amigo Theo! Vida longa ao cumpadi Chico Correa!

retirado do blog do alfaia, da banda Monjolo. valeu o elogio ai man!!!

terça-feira, maio 10, 2005

Chicocorrea & ElectronicBand em SP


rumos da música brasileira

ter 17 a dom 22 19h30

O programa Rumos Itaú Cultural Música apresenta a segunda temporada de shows com os premiados na edição 2004. Artistas de várias partes do país mostram sons tradicionais ou contemporâneos de suas regiões.

pexbaa e chicocorrea & electronic band
quarta 18 19h30
Improvisação, experimentalismo e combinação aleatóriaestão no universo do grupo mineiro PexbaA, que parte do princípio de que qualquer som é fonte de criação.
O grupo paraibano ChicoCorrêa & Electronic Band toca jazz e eletrônico, remixam e fundem músicas com dub, samba, forró e drum'n'bass, ritmos sincopados, solos, samples e truques de gravação.

Lembrando que além do show do Itaú Rumos, tem outro dia 21 no Samba Groove:

SAMBA GROOVE:

EDIFÍCIO COPAN (av. ipiranga, 200, tel.: 3120-4442, centro velho de SP)

MEZANINO DO RESTAURANTE SAPORI DI ROSI

Maiores dúvidas acerca de preços e horários consultem a organização das casas de shows citadas acima.
Lembrando que em breve o programa Olho Clínico da TVC Jaú estará apresentando uma matéria com Chicocorrea & ElectronicBand. Quem quiser assistir ao vídeo da matéria poderá fazê-lo no seguinte link: www.tvcjau.com.br

sexta-feira, maio 06, 2005

Isso foi "afanado" do fotolog. com vocês nossa ida a Brasília by Edy Charlington(nosso honorável baixista e pula-pula man):

"Surpresa boas de BSB - Móveis Coloniais de Acajú, reencontrar o Lupa, o povo do Suzana Flag, Shaolin comportado, Cassitoys tirando um som de pandeiro com o Gérson dos Cachorro das Cachorras do lado de fora do Gate´s, a atenção do Rubens( do gate´s pub)levando a gente pra ver Max Castro, cervejas e kibes no Beirute, o carinho do povo no dia seguinte ao show do Teatro lá na Kingdom Comics, Musimed e Discoteca 2001 e no próprio Teatro, a atenção e o carinho do Povo de Belém do Pará que estava com uma delegação enlouquecida virando noites e trabalhando muito, esperamos revê-los no Festival de Verão... tomara que role !"

Aos comentários do Edy acrescento o pessoal do Piramidi, bom show e pessoal gente finíssima, ao Thales e a galera do Rayuela,galera do Orange Club e ao Frango da banda Galinha Preta por quebrar nosso galho de maneira simples e objetiva.

terça-feira, maio 03, 2005

"Learning something new

Pois é… ontem estive na Feira da Música Independente, e acabei vendo o sensacional show de Chico Correa and Electronic Band… da Paraíba para o mundo, eletrônico com ritmos nordestinos, de primeiríssima qualidade. Pirei na batatinha mesmo, e olha que não sou lá fã de eletrônico… E agora o CD demo dos caras não para de rodar aqui. Ah sim, a vocalista, a Larissa Montenegro, é uma gracinha

Aliás, a Feira em geral foi muito boa. Enquanto as majors afundam em seu esquema de jabás e pasteurização, a vida corre solta."

do site viva o linux
A Feira da Música Independente de BSB II
O estande instrumental estará sendo representado na FMI de Brasília pelos selos paulistas Núcleo Contemporâneo e O Som da Maritaca, que já reservaram seus espaços exclusivos

Assessoria Feira da Música Independente - contato@fmi2005.com.br

Carlos Mills, do estúdio carioca Mills, apresentará o software norte-americano SAWStudio em workshop, dia 30 de abril, durante a FMI. De acordo com ele, o programa existe há mais de 10 anos, mas é pouco usado no Brasil. Excelente para gravações ao vivo, permite usar até 48 canais simultaneamente, sendo que os equipamentos mais adotados no país permitem o uso de, no máximo, 24 canais. “É um equipamento mais compacto”. Representante do produto, Mills garante que ele oferece grande estabilidade e confiabilidade. A banda brasiliense Pé de Cerrado foi a escolhida para ter o show gravado em plena FMI. O resultado da tecnologia poderá ser conferido, em breve, em CD e DVD.

O hepteto pernambucano Mombojó já está pronto para fazer show de arromba em Brasília. No esquenta da MPB, mangue beat, bossa nova e batida eletrônica, o vocalista Felipe S. mandou: “O legal da Feira de Música Independente será a troca de idéias, de informações boas com os profissionais gabaritados envolvidos. Vejo também a possibilidade de todos que estão participando se ajudarem. Neste universo não existe concorrência. Não somos rivais.”

O Mombojó foi formado em 2001 e tem colecionado importantes destaques na carreira artística, como a participação na décima edição do festival Abril pro Rock. Em 2003, o grupo recebeu recursos do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Recife (PE) para produzir o primeiro CD: Nadadenovo.

“O neologismo Nada de novo revela muito mais sobre o grupo pernambucano do que a provocação juvenil de batizar um disco de estréia com uma advertência, uma aparente contrapropaganda. Porque, se efetivamente não há nada mais velho do que os gêneros musicais utilizados como matéria-prima da sonoridade do hepteto, a novidade está exatamente na junção dessas e outras referências em uma só toada”, escreveu o crítico Carlos Marcelo, no Correio Braziliense.

Mais um show que promete deixar os pés de quem estará na sala Villa-Lobos do Teatro Nacional irriquietos, pedindo para dançar. As poltronas verdes e confortabilíssimas que desculpem a organização da FMI, mas Chico Correa & Electronic Band prometem muito agito com a mistura de coco, baião, repente e música eletrônica. A platéia vai querer mesmo é levantar.

“Queremos pegar ritmos locais e mostrá-los de forma espontânea”, explica Esmeraldo Marques, 26 anos, em entrevista à Folha de São Paulo. Ele atende pelo codinome Chico Correa em homenagem a Chick Corea, que, nos anos 70, foi o precursor da fusão do jazz com linguagens musicais tecnológicas.

isso foi do site nelsons
Chico Correa e Eletronic Band encantam o público em Brasília-DF

A banda paraibana Chico Correa e Eletronic Band foi a atração principal na
Feira de Música Independente de Brasília-DF, neste sábado(29). Os paraibanos
encantaram o público que lotava o palco principal do Teatro Cláudio Santoro, com
sons dançantes e com grande presença de palco.
O estudante de Comunicação Breno Pereira(25) foi um dos que aprovaram o show,
na saída do evento. "Eu não imaginava que a Paraíba estivesse produzindo um
trabalho tão moderno, e ao mesmo tempo, com um resgate fascinante de culturas
locais", admitiu Breno Pereira.
A banda conseguiu empolgar o público durante aproximadamente 1 hora e 30
minutos de show, e quando encerraram, não resistiram à pressão do público e
voltaram para tocar mais um música.
Na saída do evento, o público, predominantemente jovem, ainda comentava a
performance e a qualidade da música apresentada pelos paraibanos do Chico Correa
e Eletronic Band. "Adorei. Esse tipo de evento é muito importante para Brasília
porque nos aproxima de culturas e realidades que não são comuns aos cidadãos
brasilienses, afirmou a empresária Lídia Moreira(32).
Durante os quatro dias do evento, o público conheceu vários selos
independentes do país e seus últimos títulos lançados. Estes selos tiveram no
evento grandes oportunidades negociais para mostrar seus trabalhos e produtos,
realizando vendas e contratos.
O evento fez parte do calendário de comemoração aos 45 anos de Brasília. A
organização caulcula que aproximadamente 30 mil pessoas passaram pelo Teatro
Nacional de Brasília nos três dias de espetáculo.

segunda-feira, maio 02, 2005

essa é bem mais velha,mas apareceu agora- foi retirada do blog surfista prateado

"Salvador se salvou!

Fiquei semanas sem escrever e o motivo é simples! Não tinha o que escrever e não queria só falar mal da vida, falar do tédio e das coisas que não acontecem por aqui. Daí aconteceu uma coisa inusitada! Darisbo resolveu visitar a mãe! Após 3 anos sem ver a velha, ele resolveu ir pra Porto Alegre, e no caminho vai passar por São Paulo e pegar minhas coisas que faltam trazer pra cá.

Uma viagem dessas leva pelo menos 2 semanas e eu fiquei triste de não ir e ainda ficar sem ele, então resolvemos que o mínimo que podia ser feito era um fim de semana romântico em Salvador, daonde ele pegaria o avião.

Pela primeira vez tive uma visão legal dessa cidade! Fugindo dos lugares turistosos e nem ao menos passando perto do pelourinho, fui tratada como normal e não como "branca, logo turista". Ficamos em um hotel perto do centro, cuja diária vai de 24 a 2 horas, e que fica na zona limite entre o rico e o pobre, como se fosse a Consolação, em São Paulo. Eu pude então prestar atenção em casa com azulejos portugueses e gárgulas nos telhados sem ter medo de ser assaltada, pude ver o Teatro Castro Alves, o Acbeu (acho que é assim que se escreve), comer com calma, sem ninguém vir pedir um trocado, e ver que a população de Salvador é imensa e que inclui até japoneses.

Das duas últimas vezes que eu fui, uma foi na festa de Iemanjá e outra fui conhecer o pelourinho com meus pais, tive uma impressão muito "macumba pra turistas'.

Nessa liberdade de ir e vir, fui no show da banda paraina Chico Correa & EletronicBand, que eu já conhecia porque conheço o Chico e porque tocou no Tim Festival. O show foi num galpão chamado "Glapão Cheio de Assunto" que acho que é de Peu Murray, se não é dele, pelo menos é a sede do trabalho desse cara.

Como não conhecia nada, esperava um galpão todo arrumadinho, transformado em danceteria, e que Peu Murray fosse um francês ou inglês, branco, louco, deslumbrado com as mulatas, que resolveu ficar na Bahia. Primeiro admito que os paulista são preconceituosos e mal informados, e que saem de São Paulo sem saber direito como é o mundo lá fora! Peço desculpas por minha ignorância!

Dei de cara com um grande quintal, dividido em dois galpões fechados, um servindo de bar e outro de danceteria, e um galpão aberto servindo de palco. O chão era, ora de terra batida, ora de um cimento velho e quebrado. A improvisação de nada prejudicou o conforto e a casa lotou. Não só o show de Chico foi magnífico, mas também a discotecagem do Dj El Cabong e a performance do próprio Peu, que tem como instrumentos musicais enormes pneus-tambores, desde pneus de carros a pneus de tratores. Esses instrumentos musicais formam uma banda de percurssão maravilhosa e tanto a turma do Chico Correa como a Turma do Peu Murray interferiram no som um do outro e na performance um do outro com suas percussões..."
também da semana passada, mas vale a pena ter por aqui:

"Inspirado no grupo de fusion jazz dos anos 80, Chico Correa & Eletronic Band, grupo paraibano que se apresenta na sexta 29 na Sala Villa-Lobos, compõe o quadro das atrações mais peculiares. O Chico Correa & Eletronic Band mistura samba, forró e drum’n’bass e em suas apresentações, todas inéditas, remixam ao vivo trechos recém-tocados. “Nos locais dançantes temos maior possibilidade de extensão que no teatro, onde os shows se propõem a ser mais contemplativos e intimistas. Portanto, no teatro Nacional faremos um show mais visual, explorando as imagens e o telão. No dia seguinte, tocamos no Gate’s Pub, onde trabalharemos mais com os improvisos”, destaca Esmeraldo Marques, o Chico Correa. O músico controla as sessões eletrônicas e os efeitos em tempo real através de samples, além de ser um dos principais realizadores da banda."
do site do Jornal da Comunidade(http://www.jornaldacomunidade.com.br)
isso rolou semana passada durante nossa estadia em Brasília, mas vale a pena colocar aqui como referência:

Rock e música popular animam noite do Club Orange


Caroline Olinda

Os Djs paraibanos Chico Correa e Dowling animam a noite do Club Orange, no Lago Sul, nesta quinta-feira, 28 de abril. Os Djs combinam rock, jazz, música popular a batidas eletrônicas e influências de dub jamaicano. Chico Correa e Dowling já se apresentaram nos festivais de música Abril ProRock e Tim Festival.
rumos da música brasileira

ter 17 a dom 22 19h30

O programa Rumos Itaú Cultural Música apresenta a segunda temporada de shows com os premiados na edição 2004. Artistas de várias partes do país mostram sons tradicionais ou contemporâneos de suas regiões.

pexbaa e chicocorrea & electronic band
quarta 18 19h30
Improvisação, experimentalismo e combinação aleatóriaestão no universo do grupo mineiro PexbaA, que parte do princípio de que qualquer som é fonte de criação.
O grupo paraibano ChicoCorrêa & Electronic Band toca jazz e eletrônico, remixam e fundem músicas com dub, samba, forró e drum'n'bass, ritmos sincopados, solos, samples e truques de gravação.

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